Civilizações, Integração Económica, ReligiõesEspaços económico-religiosos hindu, islâmico, ocidental, africano
(*) Entre parêntesis indica-se o Estado central (no caso de estar claramente definido). O módulo «Civilizações, religiões e integração económica regional» é estudada nos seguintes programas ministrados pela EENI Global Business School: Mestrado em Negócios Internacionais, Comércio Exterior, Religiões e Negócios. Doutorados: Ética, Religiões e Negócios Internacionais, Negócios Africanos. ou Civilizaciones Integracion ou Civilisation and Integration Civilisations et Integration. Exemplo: Civilizações, religiões e integração económica NOTA IMPORTANTE: Este estudo baseia-se em analisar as relações entre as civilizações
atuais e os processos de integração económica, que como pode ser observado vão intimamente relacionado (regionalismo). Esta inovadora focagem da EENI baseado em estudar as relações económicas entre as civilizações ajudará ao estudante a compreender melhor o estado do mundo. Isso não quer dizer que a análise esteja baseada em um ponto de vista proselitista para nenhuma religião, ou considerando a uma religião melhor que outra. Hoje em dia é indubitável, a relação entre as religiões, as civilizações influídas por elas e os atuais processos de integração económica intra e intercivilizacionais. Os oito grandes espaços económicos - religiosos. Assistimos à consolidação da uma nova ordem económica mundial, a regionalização pode estar deslocando em alguns aspectos à globalização. O local e o regional ganham terreno ao global, sobretudo nas esferas dos negócios e a cultura. Se olharmos o mundo podemos ver oito grandes espaços económicos - religiosos - culturais, oito grandes civilizações lideradas normalmente por um Estado central e que, além disso, se mantiveram imutáveis nos últimos séculos. As grandes civilizações da história da humanidade nomeadas por Toynbee são: a egípcia, a andina, a Sínica (China), a Minoica, a Suméria, a Maia, a Índica, a Hitita, a Grega, a Ocidental, a Cristã ortodoxa (Rússia), a cristã ortodoxa (corpo principal), o Extremo Oriente, a Persa, a árabe, a Hindu, a Mexicana, a Iucateca e a Babilónica. De todas estas civilizações, só quatro sobreviveram até hoje. É necessário indicar, que baixo nosso ponto de vista, Toynbee cometeu um erro, ao não considerar a existência de uma Civilização Africana. Desde os trabalhos do senegalês Cheik Anta Diop, é inegável considerar a existência desta Civilização Africana. Por isso, em nosso estudo incluiremos também esta Civilização Africana, caracterizada por três religiões: as religiões tradicionais africanas, Islão e cristianismo. E nunca deve ser esquecido que a África é o berço da humanidade. As quatro religiões com o maior número de seguidores (Cristianismo, Islão, hinduísmo e o budismo) representam hoje em dia o 77% da humanidade. Estima-se que:
O Taoismo, o confucionismo, o zoroastrismo, o jainismo ou o siquismo nunca puderam ser convertidos em igrejas universais. Em função do anterior poderíamos propor a hipótese dos seguintes espaços económicos - religiosas: Civilização Cristã (o ocidental). Desde o ponto de vista cultural e da integração económica, podemos identificar três espaços económicos e culturais diferenciados.
Civilização Islâmica. O Islão é praticado por 1,6 bilhões de pessoas (23% da população mundial). Só o 15% dos muçulmanos são árabes. O Islão e o conceito de comunidade islâmica (a Ummah) é o fator de coesão. Observamos também tendências para a integração de suas economias, como por exemplo, o CCG, bem como o crescimento da economia e das finanças islâmicas. Desde o ponto de vista da integração económica podemos identificar os seguintes espaços económicos:
Culturalmente poderíamos considerar ao norte de África como parte da Civilização Islâmica (Sunita), mas desde o ponto de vista de integração económica também da Civilização Africana. Civilização Sínica. A China é o Estado central, a área de influência abrange a Hong Kong, o Japão, o Vietname, a Coreia do Sul, Taiwan e Singapura. A China é além disso, um país BRICS. Na China encontramos principalmente ao Taoismo, ao confucionismo e ao budismo. Mas sem dúvida, o confucionismo é a religião que mais caracteriza a Civilização Sínica. Civilização Budista. Conquanto não todo o mundo esteja de acordo na existência de uma Civilização Budista atual, nós consideraremos que se existe (ou está emergindo) uma Civilização Budista, dividida em três grandes grupos:
Alguns países coincidem com a área de influência Sínica e outros com a área de influência Hindu. Civilização Hindu. Com a Índia como o Estado central. É o único país que praticamente coincide com a sua civilização, embora é notória a influência nas Ilhas Maurícia, no Butão e também na África Oriental. A Índia é o berço de quatro religiões superiores: o siquismo, o jainismo, o hinduísmo e o budismo. Civilização Ortodoxa. A Civilização Ortodoxa representa o 35% dos cristãos europeus (200 milhões). A Rússia (Estado central) representa por se só ao redor de 19% dos cristãos da Europa. A Civilização Ortodoxa é composta pela Bielorrússia, a Bulgária, o Chipre, a Geórgia, a Grécia, a Moldávia, o Montenegro, a Macedónia, a Rússia, a Roménia, a Sérvia e a Ucrânia. A Rússia é também um dos membros dos BRICS. Civilização Africana. A grande maioria dos historiadores ocidentais, salvo Fernand Braudel, não considerara a existência de uma Civilização Africana. Porém, é evidente sua existência, tal e como demonstrou o genial historiador senegalês, Cheik Anta Diop (a Civilização Africana e o Antigo Egito). Conquanto o continente africano tende à integração em uma Área de livre-comércio Continental, é indubitável a existência de cinco espaços económicos na...
África foi o berço da humanidade, mas, além disso, segundo a UNICEF «O futuro da humanidade é cada vez mais africano». A população atual africana é de 1.100 milhões de habitantes. Em 2100 serão 4.000 milhões. Em 35 anos, 25 em cada 100 pessoas do mundo serão africanas. Civilização japonesa. Há especialistas que incluem à civilização japonesa dentro da Sínica. Mas a grande maioria afirma que o Japão por se mesmo constitui uma civilização (filial da Civilização Sínica). Esta civilização existe desde o século I EC. (c) EENI Global Business School (1995-2024) |