Religiões do mundo, marketing e Negócios84% da humanidade pertence a alguma religião: como influi no marketing internacional?
É religiosa a humanidade? Como influí a religião no marketing e nos negócios internacionais?
Marketing Global a Unidade na Diversidade
Exemplo:
A UC «Religiões do mundo» é estudada nos seguintes programas ministrados pela EENI Global Business School: Mestrado em Religiões e Negócios Internacionais, Negócios Internacionais
Doutoramento: Ética Global, Religiões e Negócios Internacionais, Comércio Mundial.
Cursos Bagavadeguitá: Carmaioga, Bactiioga, Jnana-ioga, Dhyana Ioga, Realização do Bagavadeguitá Por que estudar Religiões e Negócios?
As religiões do mundo, o marketing e os negócios internacionais. Esta pergunta é difícil de contestar, devido sobretudo a duas razões. Em primeiro lugar, é difícil conhecer exatamente o número de pessoas que praticam cada religião (falta de dados oficiais em muitos países, a grande incógnita sobre a religião na China...), e em segundo lugar, porque a resposta a esta pergunta variará muito se responde-a um europeu, um asiático, um americano ou um africano. Nem será a mesma resposta para um Budista ou para um Muçulmano, que para um Agnóstico, ou para um jovem de vinte anos ou para uma pessoa de 70. Quiçá o estudo mais sério e fiável sobre as estatísticas de religião no mundo seja o Pew Research. Segundo esta análise quase 6.000 milhões de habitantes de todo o mundo, isto é 84% da humanidade declara pertencer a algum tipo de inscrição religiosa, sendo a idade média de vinte e oito anos. Enquanto um 16%, uns 1.000 milhões de habitantes não têm nenhuma inscrição religiosa. As quatro religiões com o maior número de seguidores (o cristianismo, Islão, o hinduísmo e o budismo) representam 77% da humanidade. Estima-se que um 32% da humanidade, uns 2.200 milhões de habitantes, é Cristã (sendo além disso, a religião mais globalizada, sendo a idade média de todos os cristãos de trinta anos), um 23% é muçulmana (1.600 milhões, com presença na Ásia e na África principalmente. Idade média de vinte e três anos), um 15% é hinduísta (Idade média de vinte e seis anos) e um 7% budista (Idade média de trinta e quatro anos). Além disso, 73% da humanidade vive em nações nos que o seu grupo religioso constitui a maioria da população. A região da Ásia-Pacífico apresenta três características próprias desde o ponto de vista religioso:
A Europa e a América são áreas eminentemente cristãs (Catolicismo, Protestantismo, Ortodoxia). Embora desde o ponto de vista dos negócios há que ter em conta à comunidade Judia, muito importante nos Estados Unidos. Duas religiões são maioritárias na África: o Islão e cristianismo. Embora sempre deveremos ter em conta a influência das religiões tradicionais africanas. Em países com influência confucionista (China, Coreia, Japão, Singapura), a sensação de que a empresa atua em harmonia com a sociedade será fundamental. Em países influenciados pelo hinduísmo e pelo budismo, será necessário considerar valores como retribuição à sociedade, respeito às tradições, etc. Os contextos religiosos influenciam todos os aspectos dos negócios globais, desde a demanda do consumidor até políticas trabalhistas e estruturas éticas. Por exemplo, o cristianismo impulsiona o varejo voltado para feriados, o Islão impulsiona os mercados financeiros islâmicos e halal, o hinduísmo molda o cenário do consumo vegetariano na Índia, o budismo promove a sustentabilidade e o judaísmo influencia nichos de mercado. Empresas que integram a sensibilidade religiosa em suas estratégias (por meio de produtos locais, políticas inclusivas e treinamento cultural) obtêm vantagens competitivas, enquanto erros podem levar a perdas financeiras e de reputação. A diversidade religiosa influencia as políticas trabalhistas e a logística operacional. Por exemplo, calendários religiosos afetam as operações comerciais. Em países de maioria muçulmana, o Ramadã reduz a jornada de trabalho, impactando a produtividade e as cadeias de suprimentos. Na Índia, feriados como Diwali e Eid al-Adha causam fechamentos temporários de fábricas. Empresas como a Amazon ajustam os cronogramas de entrega nessas regiões para levar em conta essas variações. As normas religiosas influenciam as políticas do local de trabalho. Por exemplo, na Arábia Saudita, as empresas aderem à segregação de gênero e a códigos de vestimenta modestos, enraizados na tradição islâmica. Multinacionais como a IKEA treinam seus gestores para respeitar essas normas, a fim de evitar conflitos legais ou culturais. Estes conclusivos dados nos deveriam fazer refletir sobre a necessidade de incluir a «variável religiosa» em nossas estratégias de marketing internacional. Estruturas éticas de religiões como o cristianismo, o hinduísmo ou o budismo frequentemente norteiam a responsabilidade social corporativa, e 78% dos consumidores preferem marcas alinhadas aos seus valores (Nielsen, 2023). No entanto, o fator religioso pode complicar as operações internacionais. Feriados religiosos diferentes, como Ramadã ou Diwali, afetam as cadeias de suprimentos e a disponibilidade de mão de obra. As leis religiosas influenciam regulamentações. Na Indonésia, o país com a maior maioria muçulmana do mundo, a certificação Halal é obrigatória para alimentos e cosméticos, e a conformidade custa às empresas entre um e dois milhões de dólares por ano (Jakarta Post, 2024). As religiões enfrentam diversos obstáculos regulatórios que afetam sua prática e liberdade em diferentes contextos globais. Esses obstáculos frequentemente surgem de tensões entre direitos fundamentais, como a liberdade religiosa, e regulamentações estatais ou internacionais que buscam manter a ordem pública, a segurança ou a neutralidade estatal. Diplomacia religiosa: A religião pode atuar como uma ponte para a cooperação internacional, facilitando acordos entre partes de diferentes religiões por meio do diálogo inter-religioso. Por exemplo, a Igreja Católica, por meio da Santa Sé, influenciou acordos internacionais, como o Acordo Provisório com a China em 2018. (c) EENI Global Business School (1995-2025) |