Jainismo e Negócios, Ética, Ainsa Não-ViolênciaPrincípios éticos dos jainistas. Cinco pilares do jainismo. Sahu Jain«Qualquer organismo vivente merece respeito.» Um dos pilares do jainismo é o conceito de Não-Violência (Ainsa), um princípio supremo. Ao igual que os zoroastras, o pensamento, as palavras e as ações devem respeitar estritamente o princípio de Não-Violência. O maior pecado que um Jainista pode fazer é causar dano a um ser vivo, seja homem ou inseto. Ao praticar a Não-Violência, propiciou que o jainista historicamente dedique-se mais aos negócios e ao comércio que à agricultura (dizem que lavrando um campo podem matar muitos insetos) e ao gado. Por isso costumam ter uma educação muito superior à média índia.
O jainismo, com sua ênfase na não violência, sustentabilidade, honestidade e diversidade, oferece um modelo ético valioso para negócios globais. Pode ser especialmente relevante em discussões sobre ética empresarial, comércio justo, sustentabilidade e Negociação intercultural.
A unidade sobre o jainismo compõe-se de duas partes: 1- Jainismo.
2- Homens de negócios jainistas.
Os objetivos da unidade curricular «Jainismo, ética e negócios» são:
A UC «Jainismo, ética e negócios (Índia)» é estudada nos seguintes programas ministrados pela EENI Global Business School:
Cursos Bagavadeguitá: Carmaioga, Dhyana Ioga, Realização do Bagavadeguitá Mestrado em Negócios Internacionais, Religiões e Negócios. Doutoramento: Ética Global, Religiões e Negócios Internacionais. Por que estudar Religiões e Negócios?
Jainismo, ética e negócios. O jainismo, uma das religiões mais antigas originárias da Índia, possui princípios éticos muito claros que podem oferecer uma estrutura interessante para a gestão empresarial em um contexto global. Embora não seja tão citado quanto o hinduísmo ou o budismo nos negócios internacionais, sua influência está presente, especialmente nas comunidades jainistas com forte tradição mercantil e empresarial. O criador do jainismo foi Mahavira (549-477 a. C.), contemporâneo de Buda, Confúcio e Laozi. Os jainistas acham que Mahavira (o Grande herói) foi o último dos 24 homens santos (jina, vencedores) que viveram antes que ele. Os ensinos de Mahavira centram-se em libertar à alma (jina) da matéria e guiar para uma consciência divina e à libertação (Moksa). Os jainistas pensam que o homem é absolutamente dono do seu destino. Para eles, o universo está vivo, e portanto tem uma alma. As pedras, os animais, as nuvens ou o sol fazem parte do universo, e portanto há que os respeitar. O Jainista costuma ser considerado como muito dinâmico em todas as questões relacionadas com os negócios. Importantes jainistas participaram na construção da Índia desde a sua independência. A comunidade Jainista é fortemente organizada em instituições de caridade que apoiam iniciativas culturais e educativas, são também em certa maneira lobbies de negócios. Jainismo.
Símbolo jainista: Ainsa = Não-Violência.
O Jainismo foi a religião oficial em vários estados da Índia, mas o seu declive foi importante, sobretudo depois da invasão muçulmana. Estima-se que existem entre 5 e 6 milhões de Jainistas na Índia sobretudo nos estados de Bengala, Rajastão, Maharashtra, Guzerate e Carnataca. Pese ao seu reduzido número de adeptos, a sua influência na política, a economia e a cultura da Índia é notável. Existem pequenas comunidades jainistas na Bélgica, no Canadá, em Hong Kong, no Japão, em Singapura e nos Estados Unidos. Princípios fundamentais do jainismo aplicados aos negócios
Outros empresários jainistas: (c) EENI Global Business School (1995-2025) |