Taoismo, Laozi, Negócios, Ética TaoistaPrincípios éticos taoistas: Não Atuar Empresas e Taoismo
O Taoísmo, baseado nos ensinamentos de Laozi (século VI a.C.), concentra-se na harmonia com o Tao (o caminho ou princípio universal), simplicidade, adaptabilidade e equilíbrio. Embora menos estruturado que o Confucionismo, o Taoísmo oferece insights valiosos para a gestão empresarial em um mundo dinâmico.
Adaptabilidade e flexibilidade (Wu Wei): O princípio wu wei (ação sem esforço) defende agir em harmonia com o fluxo natural dos eventos, evitando resistências desnecessárias. Nos negócios, isso se traduz em uma mentalidade flexível e adaptável diante das mudanças do mercado. Em um contexto global, as empresas taoistas tendem a ser ágeis, adaptando-se rapidamente a novas tendências ou crises. Por exemplo, empresas de tecnologia chinesas como a Tencent demonstraram uma capacidade notável de adaptar estratégias em resposta a regulamentações ou mudanças na demanda.
«Quantas mais leis e regulações, mais ladrões» Tao Te Ching. Os objetivos da unidade curricular «Taoismo, Ética e Negócios» são:
A UC «Taoismo, Ética e Negócios» é estudada nos seguintes programas ministrados pela EENI Global Business School: Mestrado em Negócios Internacionais, Religiões e Negócios.
Doutoramento: Ética Global, Religiões e Negócios.
Por que estudar Religiões e Negócios?
Faça o download da estrutura curricular do módulo «Confucionismo, Taoismo e Negócios» (PDF).
Taoismo, Ética e Negócios - Tao Te King Apesar da dificuldade de obter dados fiáveis sobre o Taoismo na China, estima-se que ao redor de 50 milhões de habitantes, a maioria chineses, praticam o taoismo, uma religião (ou filosofia) criada por Laozi (O Velho Maestro), nascido talvez o 604 a.C e ao que se lhe atribui a obra fundamental Taoista: o «Tao Te Ching», um dos livros mais breves de todas as religiões com só 5.000 palavras. O Tao Te Ching é um livro de muita difícil interpretação. De todas as religiões asiáticas, esta seja quiçá a mais difícil de explicar e de compreender para um ocidental: «O Tao Te Ching pode ser lido em uma tarde ou em toda uma vida.» Houston Smith Ao igual que Jesus, Buda ou Confúcio, Laozi não quis fundar nenhuma religião, apesar de que com o tempo foi reverenciado como um Deus ou surja uma igreja Taoista. Para os taoistas, a ordem e a harmonia do universo são manifestações do Tao. Para Laozi não existem palavras que o ser humano conheça capazes de definir o Tao. O Tao é a causa de tudo, a sua origem e o seu fim. Se as pessoas seguem o Tao, a harmonia reina; se não o seguem vem o caos. Para Laozi nada é fruto da casualidade. Se Confúcio assimilou o Céu a Deus, Laozi deu um passo mais. A diferença do conceito cristão de Deus como criador do Universo, o Tao nunca foi criado, sempre existiu. O Tao fala da «total ausência do desejo» como caminho a seguir. O homem não deve tentar modificar o Tao, deve o deixar fluir. O conceito de «Não fazer / Não agir» (Wu Wei) é um princípio fundamental Taoista, é um conceito muito difícil de compreender para um Ocidental. Wu Wei diz-nos que a forma mais correta de agir é precisamente não agir, não forçando a situação; justo o contrário que o confucionismo. Às vezes tem-se-lhe chamado «A quietude criativa». «O sábio obra sem agir, ensina sem falar. O Yin e o Yang, um dos princípios taoistas, manifesta-se em qualquer ser ou objeto, inclusive no pensamento. No Tao encontraremos contínuas referências ao conceito dual do Yin e o Yang. Equilíbrio e sustentabilidade:
Confucionismo e o taoismo, Yin e Yang, classicismo e romantismo, a responsabilidade e a liberdade, os dois polos da sociedade chinesa, sem um quiçá seria impossível a existência do outro. Estas duas tradições de sabedoria, junto ao budismo e ao Xamanismo fazem parte do acervo espiritual da Civilização Sínica de toda a sua área de influência: a China, a Coreia do Sul (e da Coreia do Norte historicamente), o Japão, o Vietname, Singapura, Hong Kong, Taiwan...
Pársis, Jainismo, Siquismo, hinduísmo, Budismo, Confucionismo. (c) EENI Global Business School (1995-2025) |