Escola de Negócios EENI Business School

Comunidade muçulmana Ummah. Islão no Mundo



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Conteúdo programático da unidade curricular (UC) da EENI

Perfiles culturais dos países árabes. Médio Oriente e Norte de África

  1. A Ummah: a Comunidade muçulmana
  2. O Islão no Mundo: Ásia (Índia, ASEAN), África
  3. O perfile culturais dos países árabes. Padrões por países
  4. Casos de estudo:
    1. A concorrência de Coca-Cola nos mercados árabes
    2. Al-Jazeera
  5. As estratégias empresariais no Médio Oriente
  6. A situação económica do Médio Oriente
  7. O impacto da crise mundial na região
  8. A região MENA (Médio Oriente e Norte de África)
  9. A Câmara de Comércio e Indústria Islâmica (ICCI)
  10. Os Fundos Árabes para o Desenvolvimento
  11. O Programa de financiamento do comércio árabe

Exemplo:
Economia islâmica Zakat

Estudante mestrado em negócios internacionais EAD

A UC «A Comunidade muçulmana - Países muçulmanos» é estudada nos seguintes programas ministrados pela EENI Global Business School:

Mestrado em Negócios Internacionais, Comércio Exterior, Religiões e Negócios.

Mestrados em Comércio Exterior e Negócios Internacionais

Doutoramento: Negócios Islâmicos, Comércio Mundial, Ética, Religiões e Negócios.

Doutorados (Doutoramentos) Profissionais em Negócios Internacionais

Curso: Islão e Negócios.

Islão, Ética e Negócios. Espaços Económicos Islâmicos

Ensino superior à distância (Cursos, Mestrados, Doutoramento) em Português, comércio exterior Estudar comércio exterior em Inglês online Middle East ou Mestrado negócios internacionais comércio exterior EAD em Espanhol Oriente Medio Estudar mestrado negócios internacionais e comércio exterior em Francês Moyen-Orient.


Nesta unidade curricula) se analisarão as principais características dos países muçulmanos desde um ponto de vista da negociação intercultural.

  1. O Islão é a segunda religião mais importante do mundo com 1.570 milhões de habitantes, um 23% da humanidade e uma das religiões a mais rápido crescimento no mundo
  2. Em vinte e três países superam 90% da população
  3. Entre 75 e 90% são Sunitas e entre 10 e 15% são Xiitas
  4. Existem aproximadamente cinquenta países de maioria muçulmana, os árabes representam um 18,5% de todos os muçulmanos em todo o mundo
  5. Entre 1900 e 1970, a comunidade muçulmana mundial cresceu desde 200 milhões até 551 milhões de habitantes; entre 1970 e 2009 aumentou mais de três vezes atingindo os 1,57 milhões de habitantes
  6. A maioria dos muçulmanos vive na Ásia e em África. Aproximadamente 62% da população mundial de muçulmanos vive na Ásia, com mais de 683 milhões adeptos na Indonésia, no Paquistão, na Índia e no Bangladesh
  7. No Médio Oriente, os países não árabes como a Turquia e o Irão são os principais países de maioria muçulmana; em África, no Egito, no Sudão e na Nigéria têm as comunidades com maior população muçulmana
  8. Tentar definir um perfil cultural a todos os países muçulmanos seria impossível, além de inútil, dada a grande heterogeneidade que encontramos nos países muçulmanos. Entre um cidadão de Fez (Marrocos) e um de Kuala Lumpur (Malásia), há grandes diferenças, mas no entanto, o fator comum será a sua religião
  9. O Islão, além de influir na esfera religiosa do indivíduo, incide na sua forma de agir, de relacionar-se, de focar os negócios, etc.
  10. Lembremos que a aplicação estrita do Islão não diferencia entre religião e estado, a diferença do Ocidente. Isto é, o padrão cultural «Islão», nos ajudará a perfilar estas culturas

Ademais, poderíamos assegurar que em general o Islão se vive e se sente da uma forma bem mais intensa que as outras religiões.

Os países muçulmanos são em geral culturas de contexto alto. As palavras têm menos importância e mais o contexto. Nestas culturas utilizam-se menos os documentos legais, a palavra é determinante, isso faz com que as negociações sejam bem mais lentas. A posição social é determinante e o conhecimento sobre ela também. O Japão, uma grande parte da Ásia, de África, dos países árabes e em general todos os países latinos, são exemplos destas culturas.

Nestas culturas os negócios são bem mais lentos, já que é necessário estabelecer um relacionamento pessoal que estabeleça uma confiança entre as partes.

Nas negociações com os países árabes e os africanos a paciência do exportador terá de potenciar-se ao máximo. O possível cliente primeiro desejará conhecer-nos e seguramente teremos que falar de coisas pessoais antes de negociar com eles. Ademais, deverá conhecer os costumes habituais, por exemplo, nunca deve dar a mão esquerda a um árabe.

Nos povos árabes, a família tem muita influência, muita mais que no Ocidente. Os pais, irmãos, tios, sobrinhos, etc. Estarão de alguma forma participando em negócios comuns. Estes relações familiares, bem como as de amigos, são muito fortes e obrigam às partes a trabalhar da uma forma comparativamente transparente entre eles, é como uma espécie de protecionismo.

Os valores islâmicos fazem que o muçulmano, em general, seja moderado no seu consumo. Desde o ponto de vista dos valores do muçulmano, baixar o preço de um produto ou aumentar sua oferta no mercado, não deveria tender a consumir mais. Aqui vemos uma diferença importante com o consumidor ocidental. Não é que não gostem de adquirir novos produtos, senão que seu nível de necessidades é diferente ao ocidental.

Como resposta à prevalência de Coca-Cola, nos últimos anos, várias marcas locais tentam competir no mercado de bebidas. A seguir veremos os casos de Mecca Cola e de ZamZam Cola.

Exemplo:
Alhaji Aliko Dangote, homem mais rico de África, atividades filantrópicas (Nigeria, Negócios)




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