Os principais setores económicos africanos: a agricultura (25% do PIB) e os serviços.
O setor manufatureiro africano: apenas 10% do PIB de África.
Os mercados fronteiriços em África.
- A África: vinte mercados fronteiriços globais (50% do total)
- A Nigéria é o primeiro mercado fronteiriço mundial
- O Quénia, Angola, o Gana, a Etiópia, o Marrocos, a Tanzânia, a Argélia, a Costa do Marfim, a Zâmbia, o Uganda..
- A classe média emergente africana: 350 milhões de habitantes (34% da população africana). 1.100 milhões em 2040 (42% da população)
- A população africana jovem: 60% (o maior mercado mundial de trabalho)
O crescimento económico de África: 5.06%
- A África Oriental: 6,2%
- A África Ocidental: 7% (o crescimento mais rápido de África)
- A África central: 5,7%
- A África Austral: 4,4%
- O Norte de África: 5,5%
Os fatores:
- Custo da energia
- Preços dos alimentos e das matérias-primas
- Ingressos fiscais
- Pressões inflacionárias
- Fluxos financeiros externos
- Assistência oficial para o desenvolvimento
- A melhora do rendimento do comércio intra-africano
- A África exporta principalmente matérias-primas
- A integração regional
- As infraestruturas
- Consumo privado
A proporção de africanos que vivem com menos de 1,25 dólar
ao dia se reduziu do 58 % em 1996 ao 50 %.
Espera-se que a criação de várias instituições para a integração económica em África (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, a Comunidade Económica dos Estados da África Central, a Comunidade da África Oriental, a Comunidade dos Estados do Sahel-Saara, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, a União do Magrebe Árabe, o Mercado Comum da África Oriental e Austral e Autoridade Intergovernamental Desenvolvimento), nas últimas duas décadas potencie o Comércio exterior intra-africano
de mercadorias e serviços.
Este comércio intrarregional aumentou do 2 % a princípios dos anos 1980 ao 9 %
do total das exportações africanas, mas estas estatísticas subestimam a quantidade real, já que não incluem o
comércio exterior não regulado, muito importante em África.
Inclusive com esta exceção, os fluxos comerciais dentro de África são baixos em comparação com os das outras regiões e em relação com o
potencial comercial de África.
A análise dos destinos do comércio exterior revela que apesar do baixo nível agregado do comércio exterior dentro de África, este é muito importante para muitos países africanos.
Ao menos 25 % das exportações de vinte países são absorvidas pelo mercado regional. A importância dos blocos comerciais é ainda mais importante pelo fato que 75% do comércio intra-africano tem lugar dentro destes grupos regionais.
A Comissão da União Africana e a Comissão Económica das Nações Unidas para a África continuam a envolver-se em atividades e programas destinados a ajudar a visão estratégica da União Africana de construir uma África unida e integrada alicerçada pela integração política, económica, social e cultural.
Do ponto de vista da direção da União Africana, a integração total do continente permitiria a África superar os seus desafios de desenvolvimento, porque a sinergia económica seria obtida na medida em que a vantagem económica de toda a Comunidade económica africana é maior do que a soma dos benefícios económicos dos Estados-membros separados.
A necessidade de uma integração total é igualmente impulsionada por uma nova ordem económica mundial, com a formação de blocos regionais em todos os continentes, globalização sem fronteiras, avanços na tecnologia da informação e comunicação e negociações comerciais multilaterais no âmbito da OMC entre outros.
- Área de conhecimento: África
- Espaço Económico
Africano
Os países africanos por PIB (nominal - milhares de milhões de dólares).
1- Nigéria (594.257)
2- África do Sul (341.216)
3- Egito (284,860)
4- Argélia (227.802)
5- Angola (131.407)
6- Marrocos (112.552)
7-
Sudão (70.030)
8- Quénia (62.722)
9- Etiópia (49.857)
10- Líbia (49.341)
11- Tunísia (49.122)
12- Tanzânia (36.620)
13- Gana (35.475)
14- Costa do Marfim (33.963)
15- República Democrática do Congo (32.665)
16- Camarões (32.163)
17- Uganda (26.086)
18- Zâmbia (25.611)
19- Gabão (20.675)
20- Moçambique (16.590)
21-
Botsuana (16.304)
22-
Senegal (15.881)
23-
Chade (15.841)
24- Guiné Equatorial (15.396)
25 Congo (14.114)
26- Zimbábue (13.739)
27- Burquina Faso (13.382)
28-
Maurícia (12.720)
29- Mali (12.043)
30- Namíbia (11.982)
31- Sudão do Sul (11.893)
32- Madagáscar (11.188)
33- Benim (9.237)
34- Níger (8.290)
35- Ruanda (8.002)
36- Guiné (6,770)
37- Serra Leoa (5.411)
38- Togo (4.838)
39- Maláui (4.408)
40- Mauritânia (4.286)
41- Eritreia (3.870)
42- Essuatíni (Suazilândia) (3.842)
43- Burúndi (3.037)
44- Lesoto (2.458)
45- Libéria (2.073)
46- Cabo Verde (1,975)
47- República Centro africana (1.731)
48- Jibuti (1.582)
49- Seicheles (1.473)
50- Guiné-Bissau (1.040)
51- Gâmbia (0.918)
52- Comores (0.722)
53-
São Tomé e Príncipe (0.362)
54- Somália
55- República Árabe Saaraui Democrática
A Área de Libre Comércio Continental (CFTA).
A África é preparada para fazer progressos importantes nas suas iniciativas para a integração. Contudo, os resultados estão misturados, Apesar dos constrangimentos e os desafios, foram registadas melhorias nas áreas de comércio, as políticas macroeconómicas, a infraestrutura, e as tecnologias de informação e comunicação, Desde a última Conferência, várias comunidades económicas regionais tomaram decisões importantes que pretendem acelerar e intensificar a integração regional nas sub-regiões.
Apenas 10% do comércio exterior africano é com outras nações africanas, enquanto 40% do comércio norte-americano é com os outros países norte-americanos e 63% do comércio exterior dos países da Europa Ocidental é com as outras nações da Europa Ocidental. O baixo índice do comércio intra-africano implica que perdem-se muitas oportunidades de usar o comércio dentro da África para melhorar as perspetivas de especialização entre os países de África e desenvolvimento acelerado e a integração.
A crise financeira e económica mundial apresenta problemas importantes para os países de África. Ela pôs em evidência as deficiências no funcionamento da economia mundial e alertou para a necessidade de uma reforma da arquitetura financeira internacional.
Desenvolvimento social e os objetivos de Desenvolvimento do Milénio
Não há dúvida que uma das conseqüências importantes da crise financeira para a África é a redução do financiamento tanto interno como externo. O esgotamento de importantes fontes do financiamento do desenvolvimento diminui a capacidade dos países africanos de incentivar o crescimento e realizar os objetivos do Milénio. Apesar que os dados sobre os principais indicadores não estejam disponíveis para a maioria dos países da região, pode-se esperar que o declínio no espaço fiscal, devido ao esgotamento de fontes tradicionais do financiamento de desenvolvimento, reduza a capacidade dos países de África de financiamento dos programas da saúde, a educação, Infraestrutura e nutrição.
Evidências recentes sugerem que há progresso para que a África alcance os objetivos do Milénio para o desenvolvimento até a data fixada, apesar do muito necessita ser feito. Foram reportados importantes progressos para os indicadores tais como o ensino primário universal e a igualdade do género. Foi
reportado que o Gana, por exemplo, é no processo de alcançar os objetivos de reduzir a metade os índices de pobreza, bem como houve uma redução importante na prevalência do VIH/SIDA.
O transporte marítimo em África.
Portal Negócios em África da EENI.