Desde a criação da Organização da Unidade africana (OUA), agora chamada União Africana (UA), os líderes políticos africanos avançam irreversivelmente para a sua plena integração económica (Espaço Económico Africano), com o objetivo de criar uma Área de livre-comércio Continental
Africana (mil milhões de habitantes, PIB
combinado: 1,2 triliões de dólares) formada pelos cinquenta e quatro países africanos.

Conquanto este objetivo seja muito complexo (por exemplo, o comércio intra-africano só representa 10% do total do comércio exterior africano)
são necessários grandes investimentos (sobretudo nas infraestruturas), estão dando passos muito importantes para alcançá-lo.
Começa-se a falar de «África: o continente emergente», embora achemos que ainda é prematuro para considerar ao continente africano como tal (embora muitos países já sejam emergentes: a África do Sul é membro dos países BRICS), mais bem podemos falar de que a África é o próximo «Mercado Fronteiriço».
Para conseguir esta visão da uma África Unida, quatro instituições africanas
estão desempenhando uma função fundamental.
- A visão política a estabelece a «União Africana (UA)», a AUDA-NEPAD atua como
a agência executora da União Africana
- A Comissão Económica para a África
das Nações Unidas encarrega-se, entre outras coisas, de organizar toda a informação necessária para conseguir a integração
económica africana
- O Banco Africano de Desenvolvimento encarrega-se principalmente de financiar e dar suporte para o desenvolvimento de projetos em África
A União Africana tem acordado a «Agenda 2063: o futuro que queremos para a África», um documento imprescindível para conhecer a visão dos líderes africanos.
Conhecer estas instituições (*), o seu funcionamento, os seus programas e a informação que fornecem são de vital importância para compreender a profunda transformação que está acontecendo em África.
(*) As Comunidades Económicas Regionais desempenham uma função fundamental e analisam-se em outro curso.
Estados-membros da União Africana: a
Argélia,
Angola, o
Benim, o
Botsuana, o
Burquina Faso, Burúndi,
os Camarões, Cabo Verde, o
Chade, as Comores, o
Congo, a Costa do Marfim, Jibuti, Egito,
a
Eritreia, o Essuatíni, a Etiópia, a
Guiné Equatorial, o
Gabão, a
Gâmbia, o
Gana, a Guiné, a Guiné-Bissau,
o
Lesoto, a Libéria, a Líbia, Madagáscar, o
Maláui, o Mali,
o
Marrocos,
a
Mauritânia, Maurícia, Moçambique, a Namíbia, o
Níger, a Nigéria, o
Quénia, Ruanda, a República Árabe Saaraui Democrática, a República Centro-Africana, a República Democrática do Congo,
São Tomé e Príncipe, o
Senegal, as Seicheles, a Serra Leoa, a Somália, a África do Sul, o
Sudão, o
Sudão do Sul, a
Tanzânia, o
Togo, a Tunísia, o
Uganda, a Zâmbia e o
Zimbábue.
